quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Troca de palavras e seu encantamento;

Garanto que se houvesse diálogo o Mundo seria (no mínimo) mais bonito!
Poderia dissertar um livro sobre essa frase (mentira,eu estou com muito sono). Mas deixo a interpretação livre!

Só uma observação: Nada haver com impor sua opinião ou abaixar a cabeça para uma outra! Pense na beleza da troca de informações para o bem comum...

Imagine...

--

Ely.


domingo, 12 de fevereiro de 2012

dois pequenos pontos. E um beijo de boas vindas!

Escrever: Definição; uma droga necessária que me faz alcançar os extremos. Ou eu amo o que escrevo ou eu me pergunto por que raios me atrevo!
--

Minha inspiração está desaparecida desde 2010. Desde já,ficam gravadas aqui minhas sinceras desculpas.

--
Ely.



quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

(Música Ligeira)


Só. Ele só. Sozinho. Só ele. Solitário.
Ele com ele mesmo. Daqui a pouco são dois otários.
Ele está sempre com ele num diálogo intenso.
Cena delinqüente num lugar nenhum atraente.

Ele cria fantasmas ao seu redor.
Ele gosta de chamar a solidão pelo nome: -Solidão!
Ele cria fantasmas ao seu redor.
As idéias pulam, dançam, brincam, cantam, dançam, pulam, dançam...


Só.

Só...


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Senhora moça dos tristes olhos de chocolate

Osasco,22 de dezembro de 2010

Na verdade eu só estava esperando o trem.
Alí no canto,encostada em uma coluna (como sempre).
- Eu achava que a aquela luz que vinha alí do fundo já era o trem,agora que percebí. É um poste!
-Ok! (pensei e fiz aquele ar de ''velho sábio'').
Ele aparentava ter os seus 48 anos (mal sabia que tinha o quádruplo da minha idade),usava uma boina e na mão uma pasta de couro,carregava muitos cartões postais.
-Você escreve? Digo... escreve cartas?
-Sim (disse com um sorriso meio falho,o mesmo sorriso que ele disse que lembrava alguém).
-Sério?
-Sim. Escrevo!
-Prá quem?
-Para pessoas que eu gosto.
-Nunca encontro ninguém que escreva. Você é uma raridade garota.

(...)

Depois de discutirmos sobre a massificação da cultura,depois que ele adivinhou meu nome e minha profissão (segundo ele o brilho no olhar não nega),depois de conhecer a história de Jeremias (não o maconheiro sem vergonha,um outro que o Brasil esconde atrás das grades),depois de ouvir na gaita de fundo com o som da locomotiva toda a sensibilidade que aquele velho homem carregava no olhar e em sua arte, depois de todos os depois de uma noite ex-chuvosa,escolhi um cartão! Ufa.
Foram-se 20 minutos dentro do vagão,folheando e folheando histórias de tantas vidas que rondam essa São Paulo. (Me lembrei dos túmulos do ''Cemitério dos Elefantes'',encontrei muitos Brunos,Jaimes,Simones,Donas Terezinhas desenhadas por alí).
Escolhi o de um velho,um velho com ar de sábio,como ele... carregando uma câmera.

- 18 anos... e já tanto sofrimento,Ellen?
(Estava distraída)
-Como?
-Os olhos,os olhos nunca escondem nada...
-Amadurecí cedo,só isso!
- O Amadurecimento sempre vem carregado de sofrimento... Continue com o sorisso no rosto ''Orquídea'',o seu maxilar é lindo e a voz bonita também,aproveite-a no canto.

Acho muito engraçado a capacidade que tenho de amar ou odiar as pessoas momentâneamente!

Eu o amei por 20 minutos.

Destinatário: A/C Edson dos cartões postais
Segundo vagão do trem com destino a Itapeví.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Os melhores eclipses a gente vê por aqui


@naosalvo

Do lado de cá

Bateu uma saudade aqui do lado de dentro e agora que voltei ao meu ''mundo nerd/depressiva/desocupada/vagabunda/sem saber do seu destino ano que vem''. Vou escrever!
Acho que o amadurecimento,sarcasmo e ironia que adquiri nesse meio tempo hão de servir para algo de inútil em minha vida.
Enfim! bem vindos a minha nova dimensão.

--

E um feliz 2011 com muito chocolate.

--
Ellen Regina

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Passa-tempo meio falho aos dizeres tristes

É só uma gota seu moço!
Uma gota de tristeza
Amarga,sabe?
Daquelas que embrulha o estômago
Que se assemelha ao tempo
Friento,sabe?
Que rói e toma o espaço
Toma o lugar do riso falho
Do olhar brilhante
É só um cansaço
Uma fase da lua
Uma pausa dessas de vida
Essas coisas chatas de gente grande
Que a gente não sabe de onde surge
(ou pelo menos finge)
E não quer saber onde vai parar
É fruto que amadurece
Menina que envaidece
Sonho que esmorece


Ellen Regina
Lely
Ely